7 de novembro de 2006

The last one to die please turn out the light.


Fui ao cinema. Presisava de me distrair. Ver qualquer coisa. Chegado às bilheteiras o poster totalmente em stencil lettering chamou-me a atenção. Magnetizou-me. Fotografei-o. Alguém disse que era pesado. Triste. Acreditei. E também por isso achei que o devia ver. Senti-o. Num impasse, mandou-se uma moeda ao ar. Ganhou. Não quis que ganhasse por atenção e simpatia. Atenta, a menina da bilheteira, disse-me que sem nos querer influenciar, essa era a última sessão em que ia ficar em cartaz. Para mim chegou de coincidências. Comprámos bilhetes. E vimos.
Vimos um filme repleto de realismo, violência bem paga, amor, e realizado em sinais, reflexos, urbanismo, humanidade e street art. Dos que não queremos que acabe. Como um sonho em que fomos obrigados a entrar, revela-se um delicioso pesadelo de sobressalto até ao último segundo. E com uma mensagem de um futuro para o Futuro. De todos nós e sem ficção. Uma Coincidência que não vou conseguir esquecer porque passou a fazer parte de uma nova prateleira de filmes de culto. Os fixados.
Voltámos a pé.

Vejam, comprem, copiem, divulguem... o DVD.

***


Monumental Residence
00:10
Foto incontornável do making-off

2 comentários:

zamot disse...

Quer dizer que já cá não está?

Devir disse...

Achava que não. Mas fui ver e parece que vai ficar pelo Fonte Nova até dia 15.
Smart guys!

check it: http://www.bilhetescinema.com/cinema_e_filme.asp?cinemaID=5&filmeId=338