31 de dezembro de 2021
29 de dezembro de 2021
8 de novembro de 2021
5 de novembro de 2021
16 de outubro de 2021
11 de setembro de 2021
15 de junho de 2021
14 de junho de 2021
1 de junho de 2021
30 de maio de 2021
Desaparecidas
24 de maio de 2021
8 de maio de 2021
4 de maio de 2021
27 de abril de 2021
12 de abril de 2021
8 de março de 2021
20 de fevereiro de 2021
Além da muralha
"O Homem não nega mais sua magia, a sua coroa, a sua pele. O primeiro sinal de que o masculino achou seu caminho de volta ao sagrado está na aceitação da sua sensibilidade. Libera o seu coração aprisionado, a sua intuição e aceitou ser em amor. E não sente vergonha do seu poder lunar. Da sua poesia, do seu canto nocturno. O homem sagrado aceita a mulher que o habita, a fêmea em si, e por isso, consagra o feminino. Não com olhos de possessão, mas como poder de criação. Curou em si as suas mulheres, terminou com a disputa, terminou com o medo, acabou com o controle. Confia, pois não há o que temer na sagrada união.
Assim, o Homem volta-se para a natureza e resgata em seu peito o tambor sagrado, a batida das estações, ele honra e cuida de Gaia. Busca ser útil, torna-se servo do amor. Observa calmo a calma dos ciclos e com eles aprende. Ele resgata sua sabedoria natural, seu olhar profundo para os mistérios que habitam o primor de toda a criação. Um homem curado, torna-se uma extensão do poder do rio, da montanha, da caverna, do deserto, das florestas e do mar.
O Homem sagrado caminha. Peregrino, ele busca, ele sobe, cruza mares, planícies, picos e vales. Ele busca o disco solar, o Santo Graal, o Pai na Mãe. Até que na sua passagem a luz o cegue, a Verdade e o amor o transforme. Nesse momento, nasce nele o discípulo. O homem sagrado é um pescador de almas. Um curandeiro, um mago, o velho e solitário sábio com sua lamparina, confiante, calmo, discreto e silencioso.
Ele já não busca aprovação externa, não tem sede de poder porque transmutou ganância, avareza e egoísmo. A inquietação pela autoafirmação já não o possui, ele não precisa mais provar valor, a imposição de um sucesso ou a sua masculinidade perante outros homens. Ele não compra mais o amor e não se vende por poder. Está liberto do julgamento do machismo e competição. E sim, o machismo compromete o caminho entre o Homem e o seu desígnio. Num confronto interior sem resolução pela impossibilidade de apreensão dos elementos, usurpa e explora corrompendo os ciclos naturais e as sagradas hierarquias. Competindo, compromete equílibrios olvidando a gratidão do peito, a memória do calor do colo, do cuidar da Vida entregue da Grande Mãe.
A comunhão do masculino com a sacralidade da vida desenvolve a coragem, uma coragem que não se embriaga ou desafia a vida. Ele prima pela vida, pela sua continuidade e plenitude. A coragem serena do guerreiro. A sua espada não está a serviço de guerras, confrontos ou jogos, ele descobriu no caminho que a única luta possível só pode ser feita dentro, matando em si os seus demónios, medos e as suas ancestrais memórias violentadas. Ele não se nega, não se anula e cura o complexo em si. Compreendendo-se em amor, aceita-se. Lapida a sua potência, a sua criatividade e o seu poder com a paciência e dedicação de um carpinteiro.
O seu poder não é
medido por dinheiro, inflamações ou status. É o seu olhar que impõe presença. Sua voz dócil toca corações e opera na consciência de quem dele se
aproxima. Verte a água que da alma mata a sede. Esse homem de Deus e da Deusa
caminha alinhado entre o solar Pai e o útero terreno da Grande Mãe, entre o Sol
e a Terra, ele é o caminho. O meio pelo qual as duas grandes linhas de força se
manifestam. Sereno, é a manifestação. É um canal para as divindades e os seus
aliados são as forças da Natureza, sua Mãe primordial.
O masculino que vive assim, vive em paz de espírito, faz o que tem que ser feito à revelia da barbárie. Ele vence sem desembanhar a espada no silêncio da meditação. Seus impulsos violentos são canalizados, transmutados em acção criadora.
Seu chakra sexual não é matizado por agressividade, ele vive a sexualidade harmonica. A comunhão. Reconhece na parceira a deusa diante de seus olhos e quando a toca, toca um instrumento cuja melodia celebra Vida. União.
Um homem inteiro é um homem de Bem, porque sabe que amar, num cenário de competitivo suicídio, é a maior das revoluções, o verdadeiro ato de coragem. A concórdia consigo mesmo. A compaixão pelo seu irmão, o único e possível grito por liberdade. Por verdade. Seu olhar não condena, suas palavras fertilizam e a sua presença clarifica.
Aprendeu a perdoar e já não precisa mais atacar seu pai, nem anular sua mãe, ele é um cuidador. Nutre seu filho e existência com carinho e amor. Ele é firme como tutor e um leve mediador. Sabe que um filho não é sua posse e respeita a liberdade, a expressão e a natureza do ser. Com ele aprende, com ele se estrutura.
A liberdade que ele busca nada tem de efémero. Na tarefa árdua do esvaziar por equilíbrio, transborda agora a lucidez que lhe enche o cálice pois encontra a liberdade na responsabilidade do servir. Deixou de questionar as ordens que iluminam a sua consciência. É livre. Porque ocupa o seu lugar, porque reconhece a sua herança solar. A sua realeza divina.
Esse Homem não é um
santo no sentido corrompido da palavra. Ele casa, dança, brinca, trabalha e com
sustentabilidade sustenta. Santidade emanência, de dentro, não para fora. Seus actos, palavras e ofícios são sacrifícios aceites,
integrados. Leves penas que lhe permitem o vôo. Alto. Na defesa da Verdade, ele
suará o sangue. Ele vê o todo. Ele sente o todo. E ele aceita. Suas criações
transformam vidas, geram beleza, esperança, concórdia, calor.
Quando esse homem sagrado desperta, Gaia sorri, a Lua dança, Júpiter abençoa, Saturno veste nele a armadura, Venus entrega-lhe a rosa e o Sol abraça-o de Vida.
Esta é a sina do masculino, desperto, curado, sagrado e que os homens podem empreender. E quando ambos, mulher e homem vibrando nesse estado purificado se encontram, um portal é aberto nessa dimensão, o Sol desce à Terra, e o filho do amor nasce. A criança da sagrada união que trás consigo a consciência Crística ao mundo.
O Grande Homem deixa o seu legado. Seu templo imponente é a sua própria vida. Tal homem redime a matéria. Deixa a luz passar sem qualquer resistência e Esse, retorna rejubila.
Eis o homem sagrado".
Autor desconhecido
Texto adaptado de uma partilha enviada pelo meu querido amigo Marcus Portela no dia 19 de Fevereiro de 2020.
19 de fevereiro de 2021
12 de fevereiro de 2021
11 de fevereiro de 2021
ENCERRAMENTO Open call 100 x100
Informa-se que o open-call para a a segunda edição da colectiva 100x100 se encontra encerrado.
Sincero obrigado a todos os que manifestaram o seu interesse e aos artistas que vão integrar o colectivo. Vemos-nos em Setembro, dia 11 na Ericeira.
6 de fevereiro de 2021
2 de fevereiro de 2021
17 de janeiro de 2021
Baton vermelho
Eufémia contra o regime patriarcal, a barbárie, a boçalidade, a propagação e manutenção da ignorância que nos separa e consome.
Voltemos a nós mesmos, ao reconhecimento da nossa essência feminina. Que se assuma de uma vez, pois sem ela, bestas somos e de Homens temos pouco.
Respeitar a sacralidade do feminino é compreendermos-nos no nascimento, no cuidar, no proteger e no criar. As essenciais raízes.
Maternas Mães, integrem e assumam o vosso legítimo poder porque por vós foi parido o futuro. Desde sempre.
12 de janeiro de 2021
11 de janeiro de 2021
Open Calling 100 x 100
100 x 100 consiste na segunda edição de uma exposição colectiva de pintura baseada na forma e de livre conteúdo.
100 x 100 é uma mostra colectiva onde todos os trabalhos apresentados têm a mesma dimensão, 100 por 100 centímetros. Com um tema em aberto; a técnica, as influências, composições e memórias descritivas de cada obra são livremente assumidos por cada um dos artistas de acordo com os seus critérios, intenções e desejos.
100 x 100 pretende integrar o ritmo delineado pela forma com a diversidade de criação individual num mesmo espaço sem uma estrutura rígida ou tese inter-relacional deixando em aberto um livre conjunto de possibilidades e interpretações.
100 x 100 realizar-se-á na galeria Municipal Orlando Morais na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva na vila da Ericeira. À luz da primeira edição, as obras seleccionadas são dispostas tendo por base o critério das datas de nascimento dos participantes. O tempo como curador. De acordo com a arquitectura do espaço, o número de propostas apresentadas fisicamente são 30.
Requisição do formulário de inscrição, condições de participação e o envio de imagens das propostas a apresentar, deverá ser efectuado para o e-mail: 100x100colective@gmail.com até ao dia 15 de Agosto de 2021. Mediante confirmação, as obras devem ser entregues durante o horário de funcionamento da Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva - Ericeira - Rua Mendes Leal nº 5 no período de 31 de Agosto a 3 de Setembro.
A exposição abrirá ao público às 15:00 do dia 11 de Setembro de 2021 e encerra dia 10 do mês de Outubro. Durante esse período, se os autores assim o desejarem, as suas obras são disponibilizadas para venda de acordo com o valor definido por cada participante.
A produção da 100x100 responsabiliza-se pela recepção, acondicionamento, montagem e integridade das obras recebidas. Como na primeira edição, será editado e impresso um catálogo da exposição.
Assim seja, pelo bem cuidar, na força de uma consciência global, planetária. Unida em Paz num equilíbrio de coabitação sustentável integrado por respeito e compreensão.
Gratidão.
/////////////////////////////////////
100 x 100 is the second edition of a collective exhibition of paintings based on form and free content.
100 x 100 is a collective painting show where all the works presented are of the same size, 100 by 100 centimeters. With an open theme, technique, influence, composition, and descriptive memories of each work are freely assumed by each of the artists according to their criteria, intentions, and desires.
100 x 100 aims to integrate the rhythm delineated by the form with the diversity of individual
creation in the same exhibition space without intending to predefine an inter-relational
structure or thesis. This leaves open a continuous set of possibilities.
100 x 100, second edition, will be held at the Municipal Gallery Orlando Morais in Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva at Ericeira village. The selected works will be exhibited in the gallery based on the criterion of the birthdates of the artists. Time as curator. According to the constraints of the space, the number of works to be presented is 30.
Requisition of the participation form and conditions to participation should be sent to 100x100colective@gmail.com by the 21st of August 2021. The confirmed works must be delivered to Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva - Ericeira - Rua Mendes Leal nº 5 between 31 August and 3 of September.
The exhibition will open to the public on Saturday 11 of September, 2021 and will end on the 10th of October. During this period all works are available for sale according to the value defined by each artist.
The 100 x 100 production is responsible for the reception, exhibition, and integrity of the works. As in the first edition, the realization of a catalogue of the exhibition will be edited and printed.
In the name of good care and in the strength of a global, planetary consciousness, we are united in peace in a balance of sustainable cohabitation integrated by understanding and respect.
With Gratitude.