Praia do Castelo pela falésia. Caparica.
27 de fevereiro de 2014
19 de fevereiro de 2014
10 de fevereiro de 2014
6 de fevereiro de 2014
Foguete
No dia 23 de Fevereiro escrevi a um amigo um mail para longe, muito longe:
"A questão Miró impôs-se e tem-me drenado alguma força. É uma manobra de dispersão tão óbvia. Antes que as redes sociais e suposta opinião pública saibam das coisas já tudo foi programado e muito bem delineado e todas as partes bem informadas com tudo assinado com a palmadinha nas costas. Na minha opinião, todo o barulho permitido e do qual eu estou empenhado em dar algum eco, somente vai servir para uma coisa. Disparar o valor das obras em leião, na minha opinião vão ultrapassar os 200 milhões só na metade dos lotes. Porque, apesar de tudo, na profundidade da questão, duvido, e como gostava de estar enganado, que seja possível de impedir o leilão mesmo com a apresentação da petição com 10.000 ou mais assinaturas no Parlamento Europeu. Chego a esta conclusão pela displicência da assembleia quando negam a interrupção do processo. Depois de todos os atentados que têm sido realizados contra o povo português, já nem se preocupam com manobras de maquilhagem como esta poderia ter sido. Se negassem a venda das obras, a opinião pública, a troco de uma colecção cujo valor monetário comparado com a divida que nos contraíram é irrisório. O povo diria eloquente e bem azulinho que afinal ainda havia alguma "consciência cultural", preocupação educativa com as futuras gerações, "inteligência" na manobra que levaria mais e melhor turismo a Portugal. Mas, nada! Avançam em maioria com uma decisão que de forma unânime sabem que está totalmente errada, vão de encontro à sua própria consciência e bom senso. E das duas uma; ou querem levar a uma revolução que não vai acontecer porque está tudo à espera da copa, ou têm todos o rabo muito preso e estão a decidir em função de um lobby que identificado revelaria os culpados e beneficiários da novela bancária que é a história de Portugal continental nas últimas quatro décadas. Contudo, e na talvez ingénua esperança que ainda me deram de beber numa integra educação, vou fazendo o meu pequeno papel de tentar angariar as 10.000 assinaturas pela curiosidade de assistir a como acaba este vergonhoso atentado contra o legado artístico de um homem que conscientemente deu toda a sua vida à criação, à arte e em última análise à Humanidade que se quer ver bem esquecida e subjugada à maquina da competição que lubrifica mercados e envaidece minorias. Espero estar errado. Espero sempre, mas muito pouco sossegado, porque apesar de tão longe e rodeado de novidade e esperança insisto sempre neste sentimento de pertença a uma História para quem nada represento e para quem talvez seja um alvo a abater. Não vou baixar armas. Não me enquadro nem acredito no mundo que nos querem impor. Prefiro morrer a pintar do que baixar a cabeça e entregar-me."
E foi o que fiz. Comecei com a minha primeira "natureza morta" que dia após dia com o aumento do número de peticionários e o crescente interesse pela comunicação social acerca do caso, como a esperança, foi crescendo, fui pintado. Na distancia, muitas vezes mostrou-me o que se estava a desenrolar e como. Uma forma de através de arte e pela arte entregar as minhas intenções de que o impedimento da vergonha se converte-se ainda em mais esperança. Foi o que fiz. E ontem, com o impedimento do leilão, terminei. Não sei se gosto, não sei se gostas. Pouco interessa. Existe e foi com a força de quem acredita. Sei como foi e quem lá está. Sei o que vale e de que vendido em leilão nunca será. Desta feita e sem mais demoras encurto as distancias e deixo-vos com a minha CARTA ABERTA A JOAN MIRÓ.
A resolução está decente e uma descarga com abertura curiosa pode dar uma boa ajuda à sua visualização. Boa Viagem.
"A questão Miró impôs-se e tem-me drenado alguma força. É uma manobra de dispersão tão óbvia. Antes que as redes sociais e suposta opinião pública saibam das coisas já tudo foi programado e muito bem delineado e todas as partes bem informadas com tudo assinado com a palmadinha nas costas. Na minha opinião, todo o barulho permitido e do qual eu estou empenhado em dar algum eco, somente vai servir para uma coisa. Disparar o valor das obras em leião, na minha opinião vão ultrapassar os 200 milhões só na metade dos lotes. Porque, apesar de tudo, na profundidade da questão, duvido, e como gostava de estar enganado, que seja possível de impedir o leilão mesmo com a apresentação da petição com 10.000 ou mais assinaturas no Parlamento Europeu. Chego a esta conclusão pela displicência da assembleia quando negam a interrupção do processo. Depois de todos os atentados que têm sido realizados contra o povo português, já nem se preocupam com manobras de maquilhagem como esta poderia ter sido. Se negassem a venda das obras, a opinião pública, a troco de uma colecção cujo valor monetário comparado com a divida que nos contraíram é irrisório. O povo diria eloquente e bem azulinho que afinal ainda havia alguma "consciência cultural", preocupação educativa com as futuras gerações, "inteligência" na manobra que levaria mais e melhor turismo a Portugal. Mas, nada! Avançam em maioria com uma decisão que de forma unânime sabem que está totalmente errada, vão de encontro à sua própria consciência e bom senso. E das duas uma; ou querem levar a uma revolução que não vai acontecer porque está tudo à espera da copa, ou têm todos o rabo muito preso e estão a decidir em função de um lobby que identificado revelaria os culpados e beneficiários da novela bancária que é a história de Portugal continental nas últimas quatro décadas. Contudo, e na talvez ingénua esperança que ainda me deram de beber numa integra educação, vou fazendo o meu pequeno papel de tentar angariar as 10.000 assinaturas pela curiosidade de assistir a como acaba este vergonhoso atentado contra o legado artístico de um homem que conscientemente deu toda a sua vida à criação, à arte e em última análise à Humanidade que se quer ver bem esquecida e subjugada à maquina da competição que lubrifica mercados e envaidece minorias. Espero estar errado. Espero sempre, mas muito pouco sossegado, porque apesar de tão longe e rodeado de novidade e esperança insisto sempre neste sentimento de pertença a uma História para quem nada represento e para quem talvez seja um alvo a abater. Não vou baixar armas. Não me enquadro nem acredito no mundo que nos querem impor. Prefiro morrer a pintar do que baixar a cabeça e entregar-me."
E foi o que fiz. Comecei com a minha primeira "natureza morta" que dia após dia com o aumento do número de peticionários e o crescente interesse pela comunicação social acerca do caso, como a esperança, foi crescendo, fui pintado. Na distancia, muitas vezes mostrou-me o que se estava a desenrolar e como. Uma forma de através de arte e pela arte entregar as minhas intenções de que o impedimento da vergonha se converte-se ainda em mais esperança. Foi o que fiz. E ontem, com o impedimento do leilão, terminei. Não sei se gosto, não sei se gostas. Pouco interessa. Existe e foi com a força de quem acredita. Sei como foi e quem lá está. Sei o que vale e de que vendido em leilão nunca será. Desta feita e sem mais demoras encurto as distancias e deixo-vos com a minha CARTA ABERTA A JOAN MIRÓ.
A resolução está decente e uma descarga com abertura curiosa pode dar uma boa ajuda à sua visualização. Boa Viagem.
Carta Aberta a Joan Miró
35x50 Acrílico sobre cartolinda 450grs
5 de fevereiro de 2014
4 de fevereiro de 2014
1 de fevereiro de 2014
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