Estou onde tenho de estar.
Permito-me um atravessar por outras pontes que levam á montanha. Serviço.
…e este sentimento de morte num corpo activado, amado e desejado é o despontar da semente germinando em solo fértil, por isso sagrado.
Sinfonia de pássaros num claustro.
Cheiro de laranja e nêsperas a amadurecer.
Ardem velas num altar.
Num reflexo demorado no olhar de alguém, o vento nas copas do cabelo sopra o nascimento do momento de um parto sem dor que no meu peito segreda:
- chegas-te a casa, não tenhas medo, o que antes era medonho,
meus amores, é um sonho.
Estou onde tenho de estar...
permito-me a dançar humildade com vagar...
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