30 de dezembro de 2020

Pedras 2020


don't feed the meaning


21 de dezembro de 2020

2112

 

livre transito

 


 

 

 

 

3 de dezembro de 2020

O último dos primeiros

























 

Fotografias realizadas no dia do centésimo aniversário do mestre Cruzeiro Seixas na SNBA. Inauguração da exposição retrospectiva Fazedor do Nada Perfeito.

Incontornável.


29 de outubro de 2020

XXL

 


 

 

 

20 de outubro de 2020

verdágua de vida

 


 

 

 

30 de setembro de 2020

88

 


 

 

 

 

25 de agosto de 2020

25082015

 


 

 

 

 

10 de agosto de 2020

070215


9 de agosto de 2020

Carta mergulho

 

  

Carta a quem quer mergulhar nas práticas com o cem-centro em movimento na temporada que começa em outubro de 2020 (diving in body, movement and the common practices with cem, scroll down for english, a foto é garganta-pátio):

em cada outubro temos mergulhado na temporada de práticas de existência a que chamámos investigação artística nos estudos do corpo, do movimento e do comum.
desconfio que aquilo que fazemos é sempre aprendendo o que possa ser essa potência de existir para além de sobreviver ou “funcionar” e o que possa ser a possibilidade de corpos não só humanos viverem lado a lado co-tecendo mundo.

fomos dando nomes às coisas enquanto exercício também de considerar a especificidade de cada uma na diferença das coisas iguais, por exemplo:

o risco da dança apura o gesto que cada umaum traz ao aparecer seja com que forma ele se fizer presente... dança, escrita, fala, pensamento....no risco da dança praticamos a perícia do artesão da arte-existência.

a fia considera o tecer-fiar que o entre-corpos gera criando malhas de tensegridade que nutrem o ser-com afinando a justeza interna de cada fio nessa ressonância do comum, exercitando o não-saber.

a sopa é um exercício de cozinhar em comum (literalmente) uma sopa que alimenta (literalmente) cada umaum praticando a cada momento não planear, libertar o fazer dos porques e paras, considerar o rigor de cada gesto no co-fazer acontecer, escutar as ondas de navegação que a atmosfera gerada pelo lado a lado vai criando e como essa atmosfera influi (literalmente) no sabor da sopa, abrir o coração à co-existência do útil e do inútil trazendo ao mesmo sentir cortar cenouras, separar feijões, cantar, lavar a loiça, dançar, escrever, sem julgamentos de valor nem cristalização de hierarquias de prioridades.

a demora dedica-se ao desaprisionar do tempo, abre a prática de estar-com demoradamente, deixando aparecer um corpo-mundo que acompanha a geração de consistências, de caminhos, de gestos, de pensamentos, de afectos sem se aprisionar na produção de algo e acolhendo a co-existência de universos visíveis/invisíveis, tangíveis/intangíveis, materiais/imateriais.

o pedras, práticas com pessoas e lugares dedica-se ao estarcom qualquer acontecimento, qualquer lugar, qualquer corpo, qualquer contexto, exercitando a confiança em ir sendo, estando, fazendo-com. não existem “condições ideais” e os limites do que o corpo-qualquer pode tornam-se surpreendentemente elásticos. o pedras pergunta especificamente sobre a geração de cidade, e conta-nos histórias de como a capacidade de escuta sem julgamento destapa cidades que não aparecem numa primeira camada.

o pátio é um acontecimento performativo que escuta o retorno do mundo na relação com o co-acontecer de quem se ajunta fazendo o que está a fazer, sendo o que está a ser, elasticando a membrana da alteridade e desfazendo as leis esclerosadas do “espectar”, da comunicação, da arte-agora.

o espaço experimental é um encontro que pratica a comunicação de qualquer processo de criação/documentação exercitando o atrevimento de experimentar, o erro, o feedback, e a dissolução da vaidade do artista.

na temporada passada desfocámos os limites dos programas de investigação “risco da dança”, “fia” e “demora”, confiando que a especificidade de cada abordagem poderia nascer do próprio encontro com quem vem ao encontro e não tanto de uma calendarização prévia....parecia que já estávamos prevendo a situação pan-démica que agora vivemos, chamámos-lhe tempo de mergulho.

para esta temporada a exigência da qualidade do encontro, o rigor da forma como cada umaum encontra em si o desejo de estarcom as práticas do cem, ainda se apurou mais.
cada vez é mais evidente que não podemos-queremos convidar ninguém que não se convide a si própria.

a concretude da caminhada que faremos lado a lado assumirá as formas mais adequadas pensadas-sentidas-discutidas em cada momento.
com certeza que a co-presença em corpo físico terá as suas alterações mas o rigor de cada passo será, como sempre tem sido, afinado no próprio caminhar.
há já alguns anos que exercitamos a proximidade-distância nutrindo as interafectações que vão desenhando o aprender-ensinar-pensar-partilhar que cada ano desenham a viagem.

até no pagamento do trabalho com o cem convidamos a que cada umaum se mova, faça uma reflexão, consulte os preços que praticávamos antes desta pan-demia (cerca de 200 euros/mês), analise a sua situação e a justeza da sua contribuição financeira, e faça uma proposta.

o futuro é agora agora agora.



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letter to those who want to dive with the c.e.m-centro em movimento in the season that begins in October 2020:
every october we have plunged into the season with practices of existence that we call artistic research in the studies of the body, movement and the common.
I suspect that what we do is always learning what this potency of existence may be beyond surviving or “functioning” and what can be the possibility of considering forms of vibration, not only humans, living side by side co-weaving the world.

we gave names to things while also exercising the specificity of each one in the difference of things alike, for example:

the risk of the dancing refines the gesture that each one brings into appearance in whatever form it is presented ... dance, writing, speech, thought .... in the risk of dancing we practice the skill of the artisan of art-existence.

the fia considers the weaving-spinning that the inter-bodies generate creating meshes of tensegrity that nourish the being-with, fine-tuning the inner fairness of each thread in this resonance of the common, exercising not-knowing.

the soup is an exercise in cooking in common (literally) a soup that feeds (literally) each one practicing at every moment not planning, freeing the doing of the whys and what fors, considering the rigor of each gesture in the co-making happen, listening to the waves of navigation that the atmosphere generated by the side by side creates and how this atmosphere influences (literally) the flavor of the soup, opening the heart to the coexistence of the useful and the useless, bringing at the same time the feeling of cutting carrots, separating beans, singing, washing the dishes, dancing, writing, without judgments of value or crystallization of hierarchies of priorities.

demora is dedicated to the un-imprisonment of time, invites the practice of being-with in open time, allowing the appearance of a body-world that accompanies the generation of consistencies, paths, gestures, thoughts, affections without being imprisoned in the production of something and welcoming the co-existence of visible / invisible, tangible / intangible, material / immaterial universes.

pedras, practices with people and places, is dedicated to being with any event, any place, any body, any context, exercising confidence in continuously being, thinking and doing-with. there are no “ideal conditions” and the limits of what anybody-thing can become is surprisingly elastic. Pedras asks specifically about the generation of the city, and tells us stories of how the ability to listen without judgment uncovers cities that do not appear in the first layer.

pátio is a performative event that listens to the return of the world in relation to the co-happening of those who come together doing what they are doing, being what they are being, elasticizing the membrane of otherness and undoing the sclerotic laws of “spectating” , of communication, of art-now.

the experimental space is a meeting that practices the communication of any creation / documentation process, exercising the audacity to experiment, the error, the feedback, and the dissolution of the artist's vanity.

last season we blurred the limits of the risk of dancing, fia and demora research programs, trusting that the specificity of each approach could be born from the very encounter with those who come to the meeting and not so much from a previous schedule. ..it seemed that we were already foreseeing the pan-demic situation that we now live in, we called it time for diving.

for this season, the demand for the quality of the meeting, the rigor of the way each one finds in themselves the desire to be-with the practices of cem, is even more sharpened.

it is increasingly evident that we cannot/we don’t want to invite anyone who does not invite herself.

the concreteness of the journey that we will take side-by-side will assume the most appropriate forms thought-felt-discussed in each moment.
certainly the co-presence in the physical body will have its changes but the rigor of each step will, as it has always been, fine-tuned in the walk itself. we have been exercising proximity-distance for some years now, nurturing the inter-affectations that shape the learn-teach-think-share that each year draw the journey.

even in what concerns paying for the work with cem we invite each one to move, make a reflection, check the prices we practiced before this pan-demia (about 200 euros / month), analyze your situation and the fairness of your financial contribution , and make a proposal.

the future is now now now.



 

31 de julho de 2020

kiwi

 

 




 

 

 

 

 

27 de julho de 2020

latitude e atitude

 


 

 

 

25 de julho de 2020

5 de julho de 2020

Free Play




“Beyond the drive to create is yet a deeper level of commitment, a state of union with a whole that is beyond us. When this element is injected in to our play-forms, we get something behind mere creativity, beyond mere purpose or dedication; we get a state of acting from love. Love has to do with perpetuation of life, and is therefore irrevocably linked to deeply held values.

I have never ceased to be astounded at the power of writing, music making, drawing, or dance to pull me out of sadness, disappointment, depression, bafflement. I’m not talking about entertainment or distraction, but of playing, dancing, writing my way thought and out. This process resembles the best in psychotherapy. We don’t go away and avoid the trouble thinking, but rather confront it in a new framework. The capacity to personify, mythologize, imagine, harmonize is one of the great mercies granted in human life. We are thus able to conceptualize the unknowns of the psyche, to work with forces in us which, if left unconscious, would overwhelm us. That is the magic of poetry. It uses words to communicate that witch words cannot communicate. When you run in to problems in our artwork, you may think that you are working out the creative problem, but indirectly you are working out other life problems as well. This healing power works in the other direction too. If you occupy yourself with working out the problem of how to express a world of feeling in blue paint, you are also working out something else. What is that something else?

Stephen Nachmanovitch

30 de abril de 2020

25 de abril de 2020

Ausencia

 Fotografia: Lula Pena

14 de abril de 2020

13 de março de 2020

Gaussian





11 de março de 2020

home work




2 de março de 2020

Niagara




29 de fevereiro de 2020

Beautiful stranger


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