"Os privatizadores, os modernizadores, os vencedores tinham poder e dinheiro, os satélites, as câmaras de video ofereciam-lhes a garantia de controlarem tudo, mas alguma coisa lhes escapava das mãos: não sabiam como ultrapassar a barreira entre o egoísmo elevado à categoria de estética da miséria e um mundo em que as pessoas continuavam a aceitar a incerteza não como uma maldição mas como a força motriz que permite assomar às pequenas certezas, cuja soma é a base primordial da existência."
Luis Sepúlveda
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