A História:
O ponto de  partida da nossa história é numa cidade. Uma cidade como outra qualquer,  uma cidade na Alemanha no pós-guerra, uma cidade em Portugal em pleno  século XXI. Há muitas diferenças entre elas? Talvez não.
Os  Tempos Modernos vieram para ficar, hoje mais do que nunca – e é nas  cidades que eles entram debaixo da nossa pele. De cada vez que vamos ao  chapeleiro, ou à farmácia, ou a uma loja de máquinas fotográficas, de  cada vez que ouvimos uma plaina gigantesca por cima da cabeça, indagamos  tal como Wanninger, o encadernador: será que nos estão a ouvir? Será  que a velocidade a que vivemos ainda nos permite parar para ouvir O  OUTRO?
 
"Um mundo novo não só é possível, como vem a caminho. Num dia calmo(?), eu consigo ouvi-lo a respirar".
Arundhati Roy
 
Elenco: ANDRÉ RAPOSO, CLÁUDIO HENRIQUES, DIANA RIBEIRO, ERICA RODRIGUES, GONÇALO MORAIS, GUILHERME BARROSO, JOANA PATO,  LEONARDO DIAS, MAFALDA LOPES, MANUEL COELHO, PEDRO FORRA, RUI FERREIRA, SARA ALÃO SOARES, SÓNIA POMBO, TELMO RAMALHO,
Encenação: PEDRO MARQUES
Música e participação especial: LUKE D’EÇA
Cenografia: DEVIR E DAVID ALVES
Adereços: MANUEL COELHO
Fotografia: MARGARIDA FERREIRA
Figurinos: DIANA RIBEIRO, MAFALDA LOPES, ANA SOFIA ANTUNES 
Produção: FORMAÇÃO TEATRAL
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O convite  para que fizesse o projecto de cenografia desta peça resultou na integração de várias  técnicas e estéticas integradas no mesmo espaço mas em diferentes  tempos. A concepção de um ambiente que potencie a encenação dramática,  que a integre e se integre foi, pela segunda vez um desafio que  resultou num ambiente cénico, mas também numa exposição... moderna e  cujo resultado vai estar disponivel e para aquisição.
Arte e Teatro complementam-se durante um mês no salão teatro da Guilherme Cossoul. Os Tempos Modernos? São agora e sempre.
Imperdível e solúvel. Avenida D. Carlos I 61 1º
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