Agenda,
esferográfica, sala de espera e algo de esperança num reflexo incontido
de lucidez. Faço o tempo. Sou chamado com o nome todo. Paro o escrito
desenhado e sou atendido por um diagnóstico desajustado. A pressa, que
vai levar tudo, como o medo do Al Berto que existe vai ver. Gotas nos
olhos lavaram as lágrimas que não consegui chorar. Não senti melhoras e
não melhorei, mas rompendo um renascer derramei-me emboscado de
inflamação. A insensatez por programar, a mão dada de mãe e o
anti histamínico parecem funcionar. Com os olhos não se brinca, hoje
temos conquilhas, amanhã não sabemos.
A sombra da árvore em ti e todo
o ar que do muro se soltou! Desembaraço de nós velhos e bafientos num
estalido elástico de consciência. Plank! Afinado, esticado por tanto
cuida... como soa. O que arde cura. Equilíbrio imperfeito. Virtude
centrada. Tenho imenso para ti depois de me escutar atento, perdoar e
aceitar a mim. Pilares de ponte somos os tais, amanhã ou depois ligo não
te rales...
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