27 de outubro de 2023

Bilastina

 

Agenda, esferográfica, sala de espera e algo de esperança num reflexo incontido de lucidez. Faço o tempo. Sou chamado com o nome todo. Paro o escrito desenhado e sou atendido por um diagnóstico desajustado. A pressa, que vai levar tudo, como o medo do Al Berto que existe vai ver. Gotas nos olhos lavaram as lágrimas que não consegui chorar. Não senti melhoras e não melhorei, mas rompendo um renascer derramei-me emboscado de inflamação. A insensatez por programar, a mão dada de mãe e o anti histamínico parecem funcionar. Com os olhos não se brinca, hoje temos conquilhas, amanhã não sabemos.
A sombra da árvore em ti e todo o ar que do muro se soltou! Desembaraço de nós velhos e bafientos num estalido elástico de consciência. Plank! Afinado, esticado por tanto cuida... como soa. O que arde cura. Equilíbrio imperfeito. Virtude centrada. Tenho imenso para ti depois de me escutar atento, perdoar e aceitar a mim. Pilares de ponte somos os tais, amanhã ou depois ligo não te rales...

 

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