“Voltei a desenhar durante o estudo da personagem a que dei corpo no Mundo Submerso, a Kelly”.
E depois a Helena actriz começou o estudo de outra personagem. Depois de Kelly e dos seus desenhos que lhe surgiam e auxiliaram na construção de uma personagem contaminada por radiação depois do seu primeiro beijo, sentiu a necessidade de continuar.
Outra personagem, já depois da última encenação de Kelly, teve a necessidade de existir. De criar. E é nesta dualidade que surge outra mulher, um outro papel, outros cenários, textos visões, outro pintor. A vivência criativa, a exploração plástica e humana, as opções, soluções e materialização de obra passaram do plano de estudo para um estado permanente. A arte passou a tomar conta da personagem e na sua carne reencontra Colaço.
O dia 3 de Maio pode ser visto como um nascimento, um primeiro momento expositivo, uma partilha de visão, e também uma peça onde vida real e palco estão de mãos dadas num teatro onde aparentemente todos somos personagens.
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