13 de dezembro de 2005

GoD BleSS

1 de Dezembro. 17:00. Elevador da GLÓRIA. Bairro Alto. Autor: Ainda Anónimos _____________________ Broda: Eu concordo contigo quando disses que o trabalho tem de falar por si e não ser "o boneco" autor a fazê-lo "trabalhar". O meu cavalo é um cavalo. Chamo-lhe Devir porque para mim é o que representa. É um logo do próprio, uma representação gráfica da palavra Devir. Consiste num reflexo pessoal de Uma resposta ao sistema. Uma intervenção que só por si funciona, ou não, como um interpretação de um sinal para as outras pessoas. Se eu e tu tivermos um objectivo comum numa cigarrada qualquer isso torna-nos mafias? Ou mafias, para ti, são todos aqueles que indirectamente têm objectivos financeiros por detrás da cola? Amigo, acho que a street art tem de ser contra o lobby do mercieirismo. Deve combatê-lo, bem como a muitas outras coisas que só a nós cabe tentar mudar. É uma arma de arremesso em forma de art popular para o povo e do povo ao qual pertenço e sempre pertenci. Isto eu entendo. E entendo que a união faz a força e que um dos meus objectivos, se quiseres kósmicos, é a criação de união. O canal é o mesmo. Os emissores podem e devem de se conhecer e partilhar experiências entre si. Porque, na evolução também reside a partilha. E o processo, ainda por cima, é só por si uma celebração muito aprasível. Um mini pires de adrenalina, de experiência e experiências, de história em movimento através do sentimento de amor pela simples comunicação e acompanhado por uma caneca de um intenso momento da nossa tão curta existência. A cena é feita de surra porque é a cena que tem de ser a cena. Apartir do momento em que as "dás" deste. Deste a toda a gente, entregas-te à indiferença, a uma opinião que se pretende pública e Livre, interviste no universo visual de todos os que pararam para uma análise! Quando dizes que eleges um meio para por as tuas cenas preocupaste legitimamente, com o futuro do teu trabalho, da tua criatividade, de ti. Acho bem. Faço o mesmo. Por isso tenho o este blog que pretendo que seja também ele Livre. De todos para todos. Como a rua. Um compromisso contra o faz o "correcto", faz o que tem de ser feito, faz o que sempre foi feito, faz porque é assim porque sim. É um trabalho de prazer. Um esforço que pode e deve de ser recompensado com evolução pessoal, humana. Por isto e pelo facto da sobremesa estar a ficar fria.

Gratidão pelos momentos de partilha e toda a  aprendizagem. Mudamos-nos no encontro, seguimos pares na ardência do afastamento. Nada de novo. Muita beleza te desejo. Muito amor nesse coração. Gratidão querido Vasco.

Bem hajas.


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